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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Três prémios LGBT para os Açores, dezanove.pt


Pelo terceiro ano consecutivo o site de notícias e cultura LGBT,dezanove.pt distingue, as personalidades e acontecimentos que marcaram a actualidade LGBT em 2012.
Para o bem e para o mal. Dar visibilidade a pessoas e factos que se destacaram nos últimos 12 meses e denunciar situações em que a discriminação em função da orientação sexual e identidade de género se fizeram sentir em Portugal são os propósitos dos Prémios dezanove 2012. Conheça os melhores e as desilusões do ano na página dezanove.pt

Três prémios LGBT para os Açores

Associação do Ano: Pride Azores


Era difícil fazer mais e melhor e em tão pouco tempo. Os Açores viram acontecer a primeira Marcha do Orgulho LGBT. Não é fácil fazer activismo em território insular, mas a associação liderada por Terry Costa conseguiu estabelecer parcerias nacionais e internacionais e fazer de Ponta Delgada a quarta cidade do país onde uma marcha do orgulho LGBT saiu à rua.

Acontecimento Nacional do Ano: Marcha do Orgulho LGBT nos Açores


Um acontecimento inédito a 1 de Setembro. Foi a primeira vez que os Açores viram sair à rua uma Marcha do Orgulho LGBT. Ponta Delgada mostrou que sabe acolher a diversidade e os Direitos Humanos numa organização da recém-criada associação Pride Azores, que contou com a presença de vários colectivos e milhares de curiosos a assistir. A partir deste ano “Liberdade”, “Igualdade”, “Direitos”, “Tolerância”, “Respeito” e “Visibilidade” são também nos Açores seis conceitos envoltos no arco-íris que simboliza a luta da comunidade LGBT.

Activista do Ano: Terry Costa


O luso-canadiano Terry Costa demonstrou que quando o homem teima, a obra nasce, mesmo em terreno até agora pouco dado a iniciativas LGBT, como os Açores. Em cerca de um ano o arquipélago viu nascer uma associação, uma conferência de temática LGBT e a primeira marcha do Orgulho LGBT. Tudo graças à firme postura de Terry Costa.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Primeiro cartão postal da Pride Azores


Apresentamos com grande prazer o primeiro cartão postal da Associação LGBT Pride Azores.
Uma foto de Cristian Rodriguez que foi captada na primeira Marcha de Orgulho LGBTS nos Açores e inclui a madrinha da Marcha, Judite Fernandes. É uma imagem colorida e de celebração, assim perfeita para apresentar neste final do primeiro ano de trabalho da associação.

A direção da Associação LGBT Pride Azores deseja a tod@s açorian@s umas boas festas e que 2013 seja completo com novas descobertas, maior participação e mais igualdade....

Antonio Serzedelo testemunho da presença na primeira Marcha de Orgulho LGBTS nos Açores

Revista O SUL, Setubal - Outubro 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Formação da rede ex aequo em Ovar

Entre os dias 19 e 21 de Outubro de 2012 decorreu em Ovar distrito de Aveiro uma formação de Coordenadores da rede ex aequo. A rede ex aequo tem neste momento 5 grupos locais em Portugal Continental não tendo ainda na Madeira nem nos Açores, este grupo é de apoio a jovens dos 16 aos 30 anos de idade jovens estes que integram na sociedade sendo LGBT. Esta formação foi para Jovens dos 16 anos aos 30 anos de idade que queiram abrir um Grupo Local sendo coordenadores. Ser coordenador de um grupo Local e dar voz a uma sociedade de preconceitos e vencer os mesmos dando apoio e também abrindo os olhos do mundo actual aos pais, professores, psicólogos até mesmo aos técnicos de Saúde que atende um jovem que faz parte deste grupo LGBT. Eu fiz parte desta formação depois de me candidatar à Associação LGBT Pride Azores que abriu a oportunidade para açorianos. 
Esta formação fez-me crescer a nível emocional e ter mais capacidade de transmitir alguns temas ou mesmo abordar perante a sociedade em geral. Esta Formação teve como objectivo termos capacidade de transmitir e não só, também acolher jovens de vários níveis sociais nos dias de hoje, não podemos rejeitar ninguém ou melhor todos nós temos direito a vida, como a integração na sociedade. E também sermos respeitados no trabalho, na escola até mesmo na rua e em grupos de amigos com sexualidades diferentes. Quero salientar que todos nós temos opções de vida. Uns escolhem estudar outros escolhem trabalhar, até muitos escolhem viajar pelo mundo. Somos uma comunidade com sexualidades diferentes, não somos doentes mentais como muitos ainda pensam na sociedade de hoje, mas sim somos seres humanos como todos os outros, temos direitos e deveres como todos os seres humanos que integram na nossa sociedade. 
Nesta formação foi abordado vários temas da sociedade e o preconceito que existe nos dias de hoje, falámos sobre o que se passa na sociedade menos activa no nosso país, como também a discriminação em família, nas escolas, no local de trabalho, entre outros. Hoje fez-me ver após esta formação que temos que ser activos na sociedade e lutar pelos nossos direitos para irmos mais longe. Temos que combater o medo e o preconceito e dizer “eu vou longe, eu sou um ser como todos os outros”, pois ter medo é parar no tempo. A todos e todas que estão no escuro com medo, tenho um pedido a fazer que é procurarem ajuda, para que se sintam bem consigo próprios e abrem a mente. A rede ex aequo tem um site, psicólogos, e outros meios que podem ajudar quase todos sair deste medo, informa-te e sejas um cidadão activo na tua comunidade. www.rea.pt

Bruno Martins

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

o futuro da nossa associação

A Associação LGBT Pride Azores é liderada voluntáriamente e necessitamos cada vez mais de apoiantes, sócios, participantes e parceiros.

Continuamos a fazer apresentações e conversas em escolas e outras localidades.
Esta semana temos o primeiro jovem a participar na Formação com nosso parceiro rede ex aequo, que está a acontecer na cidade de Ovar.
Temos mais umas surpresas em termos de cartazes e outras publicações, ainda para apresentar até ao fim do ano.
Sempre que temos um ou uma líder numa ilha, abrimos as portas a uma reunião ou convívio LGBTS.

Depois de uma reunião muito importante com membros da ilha Terceira decidimos avançar com uma ação na rua para o Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de Maio 2013. Em 2012 demos visibilidade a este dia na cidade da Horta no Faial.

Quanto ao Festival Pride Azores vamos continuar a desenvolver o programa na ilha de São Miguel; o evento acontece na última semana oficial do verão, 25 de agosto a 1 de setembro 2013.

O que queres fazer? O que gostavas de ver acontecer? Vamos ao diálogo... prideazores@gmail.com

Jorge, Rita, Rosa e Terry em Angra do Heroismo na ilha Terceira.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

... na ilha Terceira

Olá amigos e amigas,

A Associação LGBT Pride Azores quer saber d@s Terceirenses...

Temos duas oportunidades de encontros para se expressarem sobre o trabalho da Associação e a viabilidade de trabalharmos mais na ilha.

Estas reuniões são abertas a todos e todas para conversarmos sobre o futuro da Associação LGBT Pride Azores na ilha Terceira.

Interessad@ a participar, ajudar, colaborar, aparceirar, fazer, sugerir, lutar... e muito mais? JUNTEM-SE:

Segunda-feia dia 8 de outubro
19h no Auditório Pequeno no Centro de Congressos
Angra do Heroismo

Terça-feira dia 9 de outubro
19h no Blues Sound Bar
Praia da Vitória

APAREÇAM!

Eu vou estar lá...

Sinceramente,
Terry Costa, Presidente da Associação LGBT Pride Azores

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Minha Experiência na 1ª Marcha LGBT nos Açores

Passaram 2 semanas, mas eu não me esqueci da 1ª Marcha LGBT que aconteceu nos Açores.

Participei nos últimos 3 dias apenas e no início remoto da ideia, mas foi já suficientemente emocionante para que tenha sido muito dentro de mim.

Antes de mais vale a pena lembrar, que foi super importante ter começado com pequenas coisas há quase 1 ano atrás e que só assim se começaram a levantar opiniões e se começou a consolidar uma base para que o festival acontecesse.

Partindo agora para o Festival em si.
A conferência sobre "Ser LGBT nos Açores" foi um momento de libertação pessoal inesperado. Foi a primeira vez que vi tantas pessoas exporem a sua orientação sexual em público aqui nos Açores, sem estar com medo de ser julgad@s por quem quer que seja. Se perceber que as histórias de cada pessoa têm contextos e dimensões diferentes foi muito bonito, ter uma plateia tão composta também o foi.
O dia seguinte no Arco (ainda que com menos gente acabou por ser 1 boa forma de perceber a importância de ter uma iniciativa destas, através das perspectivas de activismo diversas por parte dos padrinhos e madrinha da Marcha. O ambiente foi descontraído e a reduzida quantidade de pessoas também permitiu todo um à vontade para que cada orador/a se expressa-se de uma forma menos formal. (Digo isto porque estava à espera de uma coisa muito diferente.) Por último, e para mim a expressão verdadeiramente pública de uma semana muito intensa, a Marcha.
A meu ver, durante a semana se foi vendo a grande homofobia da sociedade açoriana e, ao mesmo tempo, a vontade expressa de algumas pessoas em lutar contra isso. Na Marcha o mais impressionante foi ver que quem era contra, mas foi ver, engoliu em seco, dada a felicidade de quem estava a passar à sua frente.

Antes da Marcha tinha estado com algumas pessoas a fazer cartazes que começaram a ser tão criativos, que eu até tive dúvida da aceitação em relação às ideias que transmitiam, mas tanta foi a galhofa a fazê-los, que pelo menos divertido me pareceu que ia ser. E foi.
Foi lindo ver o espanto de quem observava.
Foi lindo ver a alegria de quem marchava.
Foi lindo ver a junção de quem lá queria estar mas tinha medo.
Foi feio, mas esperado, ver como as entidades governamentais se desmarcaram deste festival, seja as que se disseram muito solidárias com a causa, seja as que se disseram contra (dessas já era esperado claro está).
Foi lindo ver que, contra todas as nossas expectativas, estiveram muito mais pessoas presentes do que esperávamos... do que esperavam.

Tenho orgulho sim, em ter feito parte deste processo, ainda que não com a entrega que queria.
Tenho orgulho sim, em tod@s as pessoas que marcharam sem ter medo.

Agora, só espero que para o ano mais haja, com mais gente ainda e com menos barreiras.

Catarina Fernandes

sábado, 8 de setembro de 2012

Caminhando pelas ilhas

A associação LGBT Pride Azores continua a realizar encontros nas várias ilhas.

O primeiro encontro na ilha de Santa Maria ocorreu dia 5 de Setembro; esta ilha pede que ações "simples" se realizem como por exemplo apresentações de filmes. A associação está a trabalhar com Queer Lisboa exactamente neste assunto - mais no futuro.

Próximos encontros incluí:
São Jorge - 29 de Setembro
Graciosa - 7 de Outubro
Terceira - 8 de Outubro
Corvo - 11 de Outubro
Flores - 13 de Outubro

Se estás interessad@ a participar manda mensagem através do email prideazores@gmail.com

Notícia no Diário Insular de quinta 6 de setembro 2012:

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Primeira Marcha de Orgulho LGBTS nos Açores - video da notícia na RTP

Mensagem da Diretora Regional das Comunidades

publicado dia 2 de setembro no facebook:

Ponta Delgada deu um grande exemplo de civismo ontem ao receber com dignidade e alegria a Marcha LGBT.
É com ações destas que a democracia se efetiva em plenitude.
As pessoas que respeitam os direitos humanos sabem como é importante que todos nós aceitemos as diferenças, promovamos a tolerância e apoiemos a dignidade humana, nas suas mais diversas formas.
Não há verdades universais para nada neste mundo.
A nossa riqueza existencial advém da diversidade e do carinho que colocamos em tudo o que sentimos, fazemos ou dizemos. Parabéns à Pride Azores, ao Terry Costa e a todas as pessoas que se associaram à Marcha, independentemente da sua orientação sexual.
Viva a liberdade.
Viva a democracia.
Viva o bom senso.
Viva a Dignidade Humana.

Graça Castanho, Diretora Regional das Comunidades, Professora na Universidade dos Açores

Mensagem do Presidente da AIPA

Eu acredito que os direitos das pessoas não podem ser relativos e dependes das circunstâncias.
Acredito numa sociedade verdadeira inclusiva, onde todos, sem excepção, têm um lugar e usufruem das mesmas oportunidades. 
A luta pelos direitos das pessoas deve ser feita sem reserva e de forma intransigente.
Com esta convicção que marquei a minha presença na apresentação pública do Pride Azores, na convicção de que a construção de uma sociedade inclusiva não pode ser feita de forma "ghetizada", apenas os que são afetados de forma mais direta com uma determinada discriminação. 
Os promotores dessa iniciativa estão de parabéns.
 
Paulo Mendes, Presidente da AIPA (Associação dos Imigrantes nos Açores)

Mensagem da artista Fátima Madruga

Em nome da arte, venho apoiar o esforço inimaginável mantido pelo Terry Costa, motor principal da luta contra a discriminação de pessoas com orientação sexual individual, do foro íntimo, fora do senso comum, absolutamente respeitável e inofensiva pela e para a comunidade.

Apoio a luta da Pride Azores, pois só falando alto e visível sobre preconceitos e discriminação se irão abrindo mentes à liberdade nata em cada ser humano, para a nova Era de harmonia entre os países e os cidadãos neles residentes.

É no arquipélago dos Açores que se pode estabelecer um bom paralelo entre o Mundo e o indivíduo, criando acções de vanguarda para uma sociedade cada vez mais Consciente.

Apoio a Justiça e os Direitos Humanos, por isso apoio a Pride Azores e as suas actividades para o bem da comunidade em geral através da dignificação das minorias.

Por um mundo melhor:
Fátima Madruga

Mensagem da REDE POSITIVO

Os Açores merecem um ANTICICLONE multicolorido para que percebam que o vento nem sempre sopra do mesmo lado, mas pode ser sempre de feição democrática e igual. Independentemente de onde nos geoposicionamos em Portugal, onde o vento sopre politica ou culturalmente "o sol quando nasce é para todos". E os direitos fundamentais também.

A REDE POSITIVO (e o seu Grupo GBLT quem contém necessariamente pessoas de todas as regiões e como tal, açorian@s) tem o maior gosto em vos apoiar. 
Estamos ao V. dispor no que pudermos ser úteis. 

Cumprimentos,
Luís Sá, Administrador
REDE POSITIVO

Mensagem da Diretora Regional de Solidariedade e Trabalho

Esta mensagem foi publicada no facebook no dia 1 de setembro 2012, o dia da primeira Marcha LGBT nos Açores:

Porque hoje se faz história e nós estamos do seu lado!
Não podendo estar presente, associo-me por esta via, a esta iniciativa da Pride Azores, que significa um enorme passo para a representatividade das pessoas LGBT que vivem nos Açores, para a defesa dos seus direitos, para a luta contra a descriminação a que ainda são sujeitos…para a sensibilização da sociedade, das famílias, das autoridades...
Desde 1948 que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclama uma idéia simples e poderosa: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos!
E com a declaração, ficou claro que os direitos não são conferidos pelos governos, pois eles são direitos inatos a todas as pessoas independentemente do sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.. ( o art.13 da nossa constituição também inscreve o principio da Igualdade Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.)
Não importa em que país vivemos, quem são nossos líderes, ou mesmo quem somos. Somos humanos, portanto, temos direitos. E porque nós temos direitos, os governos são obrigados a promove-los e a protegê-los.

Lutar contra a descriminação das cidadãs e cidadãos LGBT é uma missão de todos porque estão em causa direitos humanos, e meus amigos, quando estão em causa os direitos humanos e por consequência a dignidade da pessoa humana o Governo dos Açores só tem tido uma atitude!
Associa-se a quem os promove, a quem os defende…

Porque apesar da evolução das leis ainda persiste a descriminação, a homofobia, e muitos cidadãos e cidadãs LGBT, nos Açores ainda vivenciam situações de violência e assédio nas suas vidas, para alguns, incluindo muitos jovens, o bullying e a exclusão são experiências diárias que deixam marcas de sofrimento profunda e com consequências cujos custos pessoais, familiares, sociais e até económicos são altíssimos ….

A defesa dos direitos das pessoas LGBT não é uma questão consensual, é aliás muito sensível e o maior obstáculo neste caminho de promoção de direitos é a mudança de mentalidades que estão arreigadas em crenças pessoais, políticas, culturais.
Este esforço ultrapassa todas as competências de qualquer governo, depende de nós e do nosso esforço para aceitar a diferença e respeitar a dignidade de todas as pessoas!
Há um caminho percorrido em Portugal, do ponto de vista legal que não podemos permitir que tenha qualquer retrocesso, o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo desde 2010 e a Lei da identidade de género desde 2011 ambas as Leis consagram direitos básicos da pessoa humana que não podem estar sujeitos a ideologias!
Nos Estados Unidos há uma frase que é frequentemente repetida quando se apela para o apoio aos direitos humanos: " Esteja no lado certo da história".

Tenho a profunda convicção que estamos do lado certo da história" ao apoiar a PRIDE AZORES, porque estar no lado certo da história é concretizar a máxima da declaração Universal dos Direitos.

OBRIGADA PRIDE AZORES

Natércia Gaspar, Diretora Regional de Solidariedade e Trabalho

domingo, 2 de setembro de 2012

FOI UM SUCESSO! Festival Pride Azores 2012

VEJA FOTOS: MARCHA e FESTA PRIDE PHOTOS
reportagens:
dezanove.pt
 RTP Açores

fotospor Cristian Rodriguez
chegada da Marcha ao Tentorium (Portas do Mar)
madrinha da Marcha, Judite Canha Fernandes

presidente da Associação LGBT Pride Azores, Terry Costa

MAIS FOTOS DA SEMANA DE EVENTOS MORE PHOTOS

sábado, 1 de setembro de 2012

HOJE: 1 de setembro 2012 Primeira Marcha LGBTS nos Açores

17h concentração nas Portas da Cidade de Ponta Delgada
Não há convites para uma manifestação - aparece quem quiser, como quiser (na lei, claro). Tod@s são bem vind@s.

18h Marcha de Orgulho LGBTS - saída das Portas da Cidade - Avenida - Portas do Mar

19h Festa Pride no Tentorium, Portas do Mar



INCENTIVO (Faial), 3 de setembro 2012


Ilha Maior (Pico), 7 de setembro 2012

nos jornais... Festival Pride Azores 2012

Terra Nostra (semanal açoriano), 31 de agosto 2012

Açoriano Oriental, 31 de agosto 2012 "Nas Asas da Igualdade"

Diário dos Açores, 31 de agosto 2012

Açoriano Oriental, o mais antigo jornal português, 27 de agosto 2012, página 2 e 3

Dia 4 Festival Pride Azores

Conhecemos  a madrinha e os padrinhos da Marcha na sessão de encontro no Arco 8 Galeria Bar na sexta-feira dia 31 de agosto 2012.
Alexandra Boga, a vice-presidente da associação LGBT Pride Azores também juntou-se ao grupo vinda da ilha do Faial.
Mais uma noite cheia de convívio, conversa e com boas expectativas para com a Marcha de amanhã.
Alexandra Boga, António Serzedelo, Chris Frederick, Judite Fernandes, Terry Costa

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sobre a Marcha LGBT nos Açores, porque é que eu vou.


Logo que se anunciou a existência de uma associação LGBT nos Açores e a organização de uma Marcha LGBT em São Miguel, se sentiram os ecos da Rosa Luxemburgo, quando dizia: Quem não se movimenta, não sente as amarras que o(a) prendem. A homofobia saiu logo para a rua, de forma explícita e encapotada. Desde o PP que fez disso assunto na Assembleia Regional, aos insultos no Diário Insular, ou aos mais recentes artigos de opinião. A isto se juntaram as centenas de mensagens homofóbicas enviadas à Pride Azores (entre outras centenas de apoio e solidariedade). Sinais de que esta é uma Região com ainda muito para lutar nesta área, como noutras.

Os argumentos são muitos: de que vai ser um carnaval, meia dúzia de gatos pingados estranhos, que não é importante, que não há discriminação, etc. Como é que se avança sequer com este tipo de argumentação é um mistério. Na verdade, toda a agente conhece alguém gay, lésbica ou bi, toda a gente conhece alguma história em que sabe que dessa vida faz parte ser insultado, ser invisível ou estar isolado (e quem não conhece é porque está fechado ao mundo). Toda a gente já viu insultar, directamente ou disfarçado em anedota, na rua ou na mesa dos cafés. Toda a gente sabe do medo de se ser quem é nestas situações, e sabe que ter medo é do mais paralisante que há. Toda a gente sabe da violência, ou de histórias como a que aconteceu ontem em Ponta Delgada, em que alguém disse ao cliente para sair do quarto que tinha acabado de alugar, porque era “um desses maricas que estão por aí”.

Toda a gente sabe também como amar é importante. Toda a gente sabe que a gente não escolhe por quem se apaixona (o que se pode escolher de facto é a forma como construímos a prática desse amor, mas isso é outra história…). Toda a gente que o amor desafia-nos os limites e permite-nos ultrapassá-los. Toda a gente sabe o que é querer fazer com alguém o que a primavera faz com as cerejeiras, como diz o Neruda.

Ou seja, estranho não é a diversidade e o quão fundamental é poder amar livremente. Estranho é negar o óbvio. Estranho é não compreender que é apenas de direitos humanos que se trata. Estranho é aceitar como “natural” a violência. Estranho é silenciarmo-nos perante a injustiça e assim pôr-se do lado de quem oprime. Estranho é não compreender o difícil que deve ser amar alguém que a sociedade nos proíbe amar. Estranho é estranhar a diferença e não ficar feliz perante a diversidade humana. Estranho é alguém ter de andar na rua escondido, a trancar o corpo, só porque mexe mais as ancas ou os braços. Estranho é não poder dar beijos a quem se gosta e já agora um abraço, que estas coisas até são de graça e nem aumentam a dívida externa.

Por isso e por tantas outras coisas que agora não me ocorrem, quando o Terry Costa da Pride Azores me perguntou se queria ser madrinha, aceitei de imediato. Como é que eu posso trabalhar a igualdade, acreditar que ela é fundamental, e depois fugir na hora em que é preciso lutar por ela? Não posso. Nem quero.

Venham gente bonita, tragam um/a amigo/a também, que o silêncio é o combustível do medo.  Venham que a marcha é aberta a toda a gente, não discrimina ;) Venham que é bonito ver a liberdade acontecendo e passarmos a saber não apenas por esperança, mas por memória, que existem outros modelos de viver.

 Judite Fernandes

If i can’t dance, this is not my revolution.
Emma Goldman


Dia 3 do Festival Pride Azores: Ser LGBT nos Açores

A conferência de assuntos LGBT continua, e na noite de quinta-feira dia 30 de agosto 2012 iniciou com um encontro para conversar sobre a manifestação que vai acontecer no sábado dia 1 de setembro "Vais Participar na Marcha?". Um grupo, especialmente de jovens expressaram suas ideias do porque sim e porque não vão participar, mas mesmo os que diziam que não iam participar na Marcha disseram que iriam à Marcha. A conversa foi muito informal mas educativa e aconteceu no Largo do Colégio em frente à Biblioteca; devido à chuva o Jardim de Antero de Quental não estava tanto acolhedor.

O grupo cresceu dramaticamente para 44 participantes quando entramos na Biblioteca Pública e Aquivo Regional de Ponta Delgada para a sessão "Ser LGBT nos Açores".
Francisco Malaquias (Organização Articularte) iniciou a noite com a apresentação do seu "Ensaio sobre a Homossexualidade".

De seguida um painel de cidadãos e cidadãs açorian@s falaram sobre suas experiências desde "sair do armário", ser vítima de homofobia, a relação com as famílias, reacções de professores e médicos, colegas e sociedade açoriana em geral. Foi uma conversa viva e com bastante participação da plateia.

O Festival Pride Azores continua na sexta-feira à noite no Arco 8 Galeira Bar e no sábado 1 de setembro com a Marcha e Festa Pride.

reportagem da dezanove.pt

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dia 2 do Festival Pride Azores

O programa do Festival Pride Azores para a quarta-feira dia 29 de agosto 2012 foi quase modificado devido à natureza com a sua chuva, mas mesmo na hora as nuvens se separaram e deram lugar a bom tempo para poesia ao ar livre. 
Poemas no Jardim foi um óptimo evento que deu oportunidade para qualquer pessoa ler seus textos favoritos com temática a igualdade e LGBT. A matéria usado foi desde Jorge de Sena “quem a tem” a sonetos de Shakespeare, Virginia Wolff, Oscar Wilde, Canções de António Botto, a um conto original de Sofia Montenegro, uma jovem local que escreveu sobre a paixão entre jovens intitulado "Dois rapazes e uma história”.



Sofia Montenegro



A conferência continuou na Biblioteca Pública com a apresentação do filme Charme Indiscreto de Epifânea Sacadura, de Óscar Alves (cortesia Queer Lisboa) e o filme CAVALOS SELVAGENS de André Santos e Marco Leão.

As associações parceiras (APFssr, APAV, Novo-Dia CIPA, UMAR Açores e Pride Azores) conversaram sobre os seus trabalhos no passado e presente com um olhar para o futuro em termos da igualdade e LGBT. A noite terminou com um diálogo entre as associações e a plateia em que se decidiu que uma conferência é necessária em parceria com todas as associações para melhor conhecermos a realidade açoriana. Bons trabalhos!
Terry Costa (Pride Azores), Maria José (UMAR Açores), 
Vânia Machado (Novo Dia - CIPA), Carla (APFssr) e Silvia (APAV).

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Abertura do primeiro Festival Pride Azores

A abertura do primeiro Festival Pride Azores foi um sucesso. Participação de três partidos políticos, RTP Açores, Antena 1 e a desanove.pt


Em representação do Presidente do Governo dos Açores Sr. Carlos César, a Dra Suzana Margarido fez uma apresentação da maior assim como tivemos mensagens de apoio da Deputada Zuraida Soares, BE Açores, e do PCP Açores o Sr Fernando Decq Motta. A Sra Maria José da UMAR Açores ajudou 
na apresentação da campanha "famílias". Foi um dia histórico ... 

O Festival Pride Azores continua...

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Festival Pride Azores 28 agosto a 2 de setembro 2012

programa do
Festival Pride Azores, 28 de agosto a 2 de setembro 2012
~
programa do
Festival Pride Azores, 28 de agosto a 2 de setembro 2012


programa do
Festival Pride Azores, 28 de agosto a 2 de setembro 2012


Diàriamente:
Passeios de Jeep: Greenzone
Passeios de barco: Seazores
Alojamento: Casa da Rocha

Casa da Rocha - alojamento


Casa da Rocha uma alternativa para a sua estadia apenas a 7km da cidade de Ponta Delgada. Visite  www.casadarocha.net

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Marcha de Orgulho LGBTS dia 1 de setembro pelas 18h


Associação LGBT Pride Azores apresenta os padrinhos e madrinha da primeira Marcha de Orgulho LGBTS a acontecer dia 1 de setembro na cidade de Ponta Delgada nos Açores


Neste primeiro ano, com grande orgulho que a associação apresenta 3 pessoas em distinção. A madrinha regional é a Judite Canha Fernandes da CIPA. O padrinho nacional é o grande ativista Antonio Serzedelo da OPUS Gay. E, como padrinho internacional o luso-descendente Chris Frederick que vem da Pride de Nova Iorque. 


"Convidamos todos os açorianos individuos e associa
çoes, assim como os turistas que estão nas nossas ilhas, para se juntarem no sabado dia 1 de setembro na primeira Marcha de Orgulho LGBTS. Não  necessita de ser lésbica, gay, bissexual ou transgénero para participar; o S na sigla LGBTS significa simpatizante, e apenas com simpatizantes podemos mostrar que a nossa sociedade esta a mudar não  so nas leis mas tambem nas mentalidades para com a igualdade para todos," adiciona o presidente da Pride Azores, Terry Costa.



A Marcha de Orgulho LGBTS faz parte do festival cultural e educativo, Festival Pride Azores, programado para a semana de 28 de agosto a 2 de setembro na ilha de S. Miguel. 
A Associação tem por finalidade o apoio e integração social da população lésbica, gay, bissexual e  transgénero (LGBT) e das suas famílias na Região Autónoma dos Açores, através de programas educativos, sociais e culturais. O lema da Associação é educar, libertar e celebrar. Para mais visite www.prideazores.com 

Judite Canha Fernandes
 é doutoranda na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com o projecto “Redes e Movimentos Sociais sob o ponto do vista do objecto social informação. A Marcha Mundial das Mulheres e a Iniciativa Comunitária EQUAL”. É licenciada em Ciências do Meio aquático e pós-graduada em Ciências Documentais e da Informação, Biblioteca e Arquivo. Trabalha no Centro de Informação e Políticas de Igualdade – CIPA – da Associação Novo Dia. Foi docente convidada da Universidade dos Açores em 2006 e 2007 na Pós-Graduação em Ciências Documentais e da Informação. É uma das duas representantes da região Europa no Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Tem artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais na área da Ciência da Informação e dos Feminismos. Coordena e participa em projectos e movimentos sociais de intervenção social e política desde 2000. Sócia fundadora da Cooperativa Cultural Descalças, realiza trabalho artístico como curinga, actriz e escritora. Tem trabalho publicado ou em fase de publicação em poesia, banda desenhada, ficção e teatro. Foi Prémio Jovens Criadores Labjovem, na área da Literatura, com os trabalhos “Abraçando o Lastro” e “Penumbr@” em 2008. 

Judite Canha Fernandes

António Serzedelo nasceu em Lisboa em 1945, cresceu em Moçambique, então Lourenço Marques/Maputo, até aos 16 anos. Fez a Faculdade em Lisboa, onde se licenciou em Historia.  Tropa, essa já  foi no Estado Maior do Exercito, repartição de Informação e contra Informação. 
A 13 de Maio 1974 com amigos, lançou o 1º Manifesto da Homossexualidade  em Portugal, "Liberdade para a Minorias Sexuais" publicado no DN e no Diário da Manhã,  rapidamente perseguido pelo General da Força Aérea, Galvão de Melo, membro da Junta de Salvação Nacional.
Jornalista no DN, no semanário Ponto, na Telesemana, depois de um estágio em Paris, no Le Monde,1975. Correspondente em Lisboa da Radio livre Chatenet e Rádio Clube de Paris. Membro do gabinete do General Charais, do Conselho da Revolução, até à sua extinção. Presidente do Comité Português dos Direitos Humanos do Povo Palestiniano até 1992. Voluntário do Conselho da Paz, do PCP, em Portugal. Co-Fundador do Forum Alternativo e Ecologista com a Drª Isabel do Carmo e outros, e do grupo de activistas "As Gravuras Não Sabem Nadar" para salvar as gravuras paleolíticas de Foz Coa. Co-fundador da Associação "Abril", pintassilguista, em Lisboa. Professor do Secundário, e orientador de estágios nas Faculdades de Letras de Lisboa e Lusíada. Co-Fundador da Associação Opus Gay, em Lisboa, em 1998. 
Fundador do 1º programa de rádio lgbt em Portugal, em 1999, "Vidas Alternativas", Radio Voxx. Hoje continua como de índole social e de promoção da Cidadania, distribuído por rádios locais. Razoavelmente  boicotado, até na nossa Comunidade. 
Antonio veio a S. Miguel participar num programa de TV, aberto a todo o publico há 4 anos. Experiência  inesperada onde percebeu as dificuldades que passam os LGBT`s nos Açores. A Opus Gay tem parceria com a revista de S. Miguel ,"Alerta Saúde".  
Actualmente, director em Setúbal  do mensário de ideias,  "O Sul", da cooperativa "Prima Folia". Reformado,"ma non tropo", continua a  militar em diversos domínios, porque entende que um cidadão lgbt deve ter uma intervenção cívica importante, em vários patamares sociais, e não só a nível lgbt. 
Grande defensor dos Direitos pela Igualdade dos LGBT, das Mulheres, Anti-Racista, dos Deficientes, Contra Pedofilia, dos Direitos do Animais, e, sobretudo, dos Direitos do Humanos que são o verdadeiro barómetro das nossas Democracias, agora tão ameaçadas. Católico, progressista! Livre, Libertário, sem tabus, nem preconceitos.  Luta por um mundo melhor, mais justo, com Liberdade, Igualdade e Fraternidade!
António Serzedelo

Chris Frederick é o Diretor Gerente da New York City LGBT Pride Week. Como lider de uma das maiores celebraçoes Pride no mundo ele é responsavel pela coordenação, promoção e angariação de fundos para realizar uma semana de eventos anualmente na cidade que nunca dorme. Desde 2009, o seu tempo com a associação, conseguiu aumentar as festividades para mais de 550% com o apoio de patrocinios. Antes de se juntar a NYC Pride, Chris foi o Gerente de Eventos para a OUT Magazine, revista dos EUA que se encontra mundialmente. Chris nasceu em Ohio mas vive em Nova Iorque. Chris tem muito orgulho de ser descendente da familia Costa de Ponta Delgada, onde seu bisavo partiu para terras americanas.
Chris Frederick com a Cyndi Lauper no festival New York Pride 2012